A cada dia que se passa a (in)descoberta
do autoconhecimento paralisa o seu estado normal.
Quando abrimos portas (nossas portas)
para determinados cidadãos
qualquer consequência, de maneira óbvia,
será sua, exatamente sua,
e você não precisa ser um gênio da psicologia
e lógica para ter conhecimento disso.
O que dali irá surgir, se irá surgir,
marcará para o bem e para o mal idem.
Covardia não informar de caráter humano que é
findo o gracejo e que, até a vontade de devanear,
tornou-se uma preguiça escancarada.
Você luta, reluta. Torna-se lexicográfico desde maledicências
até o mais fino campo semântico da delicadeza.
Pobres daqueles que passam pelos seus pensamentos
(o que assusta é a mente humana, sua capacidade de
raciocínio e de associar o "nada a ver" com o "nada consta").
O quanto ela pode criar e destruir
em parcelas de segundos.
Acontece que o julgamento alheio é desprovido,
por mais que haja interesse, de conhecimento da situação.
Todos agem da mesma forma: sabem,
porém é trabalhoso cupular a situação. Quem não quer falar,
quando quiser fala. Se quiser falar: "estarei sempre aqui".
Se não quiser? Que diferença faz? Preocupam-se,
mas qualquer nota da TV, qualquer notícia aleatória é
distração na certa e a proporcional mudança
de assunto mental e proferidor será o ápice.
É muito fácil cobrar sem olhar para trás.
É mais fácil ainda fazer-se de vítima aproveitando-se
da má situação do próximo.
Parabéns, isso faz com que ele se sinta pior ainda.
Mas sempre há um que finge auxiliar e outro que acredita.
Sempre há um que magoa de verdade e outro que perdoa.
Sempre há um que arrastá-se e outro que pisa.
E quando isso inverte?
Uns vão, outros vem. A vida em si é efêmera.
O texto é efêmero, mas a percepção vigora.
Não cobre do outro o que você mesmo é incapaz de fazer.
Os de ontem não são mais os de hoje,
os de hoje nunca foram os de ontem
e os de amanhã eu nem quero imaginar.
Por fim, era apenas a minha vontade de
dar bom dia e beijo no rosto de quem merece.
NALIER, Nayara.
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