Existir.
Nosso dia não muda e a hora
não passa, não há nada para fazer.
Você chega em casa, sua fome
incomoda e você, obviamente, vai comer.
Comer é um ato de reflexão, logo,
do seu dia começará a se arrepender.
Toma um banho de gato, daqueles bem fajutos.
Espanta o corpo mole, vai p'ros braços de Morfeu.
Já reparou que a noite, sempre a noite,
a fome é de morrer?
Acabastes com tudo, comeu todo o mundo
e ainda queres emagrecer?
Espreguiça o corpo feito cachorro,
amacia a cama, tira o lençol.
Espicha a alma e agora?
Só falta o sono comparecer.
Para o seu desespero, não prega nenhum olho,
repensa tudo de novo:
"O que deixei de fazer?"
Um piscada durante o dia
é uma eterna agonia,
a noite terás sorte se tiveres
a capacidade de perceber.
Nessa cabeça oca passa o povo,
passa o trabalho,
passa o estouro do meu cartão que vai vencer!
Passa o dinheiro da marmita,
passa a escola da minha filha,
a pensão da diaba da mulher!
Ai, meu Deus!
Passa de tudo, quase tudo mesmo, mas,
meu Deus, eu não mereço
além de desgosto, não dormir.
Pobre já não tem regalia,
sofre e é calado,
sem direito a apatia.
Nem dormir?
Proclamarei essa lei.
Outrora estaria em sono profundo,
mas vejo a tênue linha da cor do mundo,
a cor da manhã azul tintol.
Mais um dia,
em plena luz do dia,
literalmente dia.
Pensamentos Efêmeros - Agora sim. Agora não.
segunda-feira, 25 de março de 2013
terça-feira, 24 de abril de 2012
Imprescindível.
Tenho para mim que é tempo de mudança.
No singular, claro.
Pois mais de uma por vez assusta...
No singular, claro.
Pois mais de uma por vez assusta...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Conju(L)gado.
Como o mundo revira. (?)
Como a paciência expira. (?)
Eu, você, nós.
O cansaço é mútuo.
Tu cansas.
Ele cansa.
Eu cansei.
NALIER, Nayara.
Como a paciência expira. (?)
Eu, você, nós.
O cansaço é mútuo.
Tu cansas.
Ele cansa.
Eu cansei.
NALIER, Nayara.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O velho.
Não estarás sempre comigo,
mas levar-te-ei encalacrada à mim, sim.
Não estarei sempre por perto,
mas serei sempre sombra e abrigo.
O velho é bom, tratando-se de amigo.
NALIER, Nayara.
mas levar-te-ei encalacrada à mim, sim.
Não estarei sempre por perto,
mas serei sempre sombra e abrigo.
O velho é bom, tratando-se de amigo.
NALIER, Nayara.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Ensamblado.
Desse jeito desajeitado,
eu tento me ajeitar
Acostumam-se uns poucos,
outros tontos, meros pontos
à sós no meio de nós
É o natural
No meu mundo três é quatro
e cinco é divisível por dois.
NALIER, Nayara.
eu tento me ajeitar
Acostumam-se uns poucos,
outros tontos, meros pontos
à sós no meio de nós
É o natural
No meu mundo três é quatro
e cinco é divisível por dois.
NALIER, Nayara.
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