Eu quero uma noite de grandes sonos
Sem muitos sonhos
Sem despertar
E que meu dia comece de maneira natural
Ininterrupta calma
Sentir a pálpebra descerrar
como um milênio a passar
Saldar a serra ao Norte
Festejar o iluminado ao Leste
Saber esperar, rumo ao Sul
Com tantas cautelas
estiro as mãos sobre a janela
Anseio o vento passar
Ele é a percepção de que estou vivo
Tudo foi um breve devaneio
O medo, ah, o medo! É sempre inconsciente
Talvez seja de nunca acordar.
NALIER, Nayara.
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Olha, olha, hein?!