Pensamentos Efêmeros - Agora sim. Agora não.

domingo, 21 de agosto de 2011

O medo.

Eu quero uma noite de grandes sonos
Sem muitos sonhos
Sem despertar

E que meu dia comece de maneira natural
Ininterrupta calma
Sentir a pálpebra descerrar
como um milênio a passar

Saldar a serra ao Norte
Festejar o iluminado ao Leste
Saber esperar, rumo ao Sul

Com tantas cautelas
estiro as mãos sobre a janela
Anseio o vento passar

Ele é a percepção de que estou vivo
Tudo foi um breve devaneio
O medo, ah, o medo! É sempre inconsciente
Talvez seja de nunca acordar.

NALIER, Nayara.

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